SILVIA REGINA LIMA
Escrevo e me transporto para dentro daquilo que escrevi.
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Textos
"Bato na Madeira"
(Rondel n.14)

Eu bato três vezes na minha madeira,
quando perto me passa um gato preto.

Eu quase despenco da antiga cadeira -
e seguro fortemente no meu amuleto.

Penso: agora que 'mixou o carbureto':*
Sei que tem olho-de-seca-pimenteira...
Eu bato três vezes na minha madeira,
quando perto me passa um gato preto.


Quem mandou ser tão namoradeira
e gostar muito desse seu doce dueto?
Tomarei um banho de guiné e aroeira,
e se mandam um ebó de negro galeto,
eu bato três vezes na minha madeira.


Silvia Regina Costa Lima
3 de julho de 2008




* “mixou o carbureto":expressão antiga de quando a coisa – qualquer coisa – não dava certo

PS: Alo gente, é só poesia, viu? Eu não tenho medo de gato preto, só de olho-gordo mesmo .. rsrsrs





Um presente do poeta amigo:

Não bato na madeira
Porque ela geme
Seus gemidos viram canção
A canção machuca meus ouvidos
Ferem a minha alma
Que desmaiando-se
Busca a sua para a completude
Afinal, toda música é orquestrada
Pelos sons da Natureza
A sinfonia do coração.


Um beijo, Edson G. Ferreira

Enviado por edson gonçalves ferreira
para o texto: "BATO NA MADEIRA" - (Rondel n. 14) de Silvia Regina (T1065089)
- em 05/07/2008 12:42

SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 04/07/2008
Alterado em 18/05/2009
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