SILVIA REGINA LIMA
Escrevo e me transporto para dentro daquilo que escrevi.
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Textos
"A bailarina"
('recomeços')


... Foi num dezembro.
Esse pensamento me invadiu
mergulhou em minha mente:

e, de repente, eu me lembro:

- o presente.
.......
Uma doce dançarina
rodopiou na caixinha
de onde o som me vinha:
"Love me tender, love..."

Parei o verso que eu fazia
no melhor da minha estrofe.
Feito bofetada, a dor me atingiu.
A lembrança de sua mão,
o pacote me ofertando
com seus olhos me amando.

No ar, sua voz inda ressoa:
- Abre, Si.
E vi:

lá no meio das pessoas,


envolta em dourado laço,


uma caixinha enfeitada
eu recebi com seu abraço.
Seu carinho empacotado,
e, no cartão enamorado,
seu amor representado,
a meus pés, depositado:

ahh, como me senti querida!

Agora, são lembranças de outrora.
Mas eu nunca me esqueci
a história de nossa sina,
- a sua
sentida partida -
nesses
fragmentos de nossas vidas,
que ainda me povoam o coração.
........
Hoje, entanto,
que estranho
...

Eu parei nossa canção,

e guardei a bailarina.
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Silvia Regina Costa Lima

28 de fevereiro de 2008
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Dedicatória: A Luiz, onde estiver, por mais esse nosso 6 de abril - 34 anos de casamento e 10 de viuvez.
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 06/04/2008
Alterado em 06/12/2008
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