SILVIA REGINA LIMA
Escrevo e me transporto para dentro daquilo que escrevi.
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Soneto n.287
AZUL-FAIANÇA
Nasce a noite arrastando a lua
(que resplandece por toda a rua
sendo a rainha dentre os astros)
a colocar, cada qual, de rastros.
Ela vem assim altiva... assim nua
e o seu belo brilho mais se acentua
- se não recua! Cor dos alabastros,
navega no espaço a plenos mastros.
Surgem dez mil estrelas que piscam
e, no Universo, belezas elas riscam
portando o mais majestoso encanto.
O esplendor é tanto que o seu manto
me lembra aquela louça
azul-faiança
do tempo de vovó quando era criança.
Silvia Regina Costa Lima
20 de junho de 2012
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Terei muito prazer que você os tenha consigo.
Poesia é essencial, não fique nenhum dia sem ela!
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 13/01/2013
Alterado em 18/01/2013
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