Correndo pelos campos verdejantes, vem a luz do sol matinal, me abraça
dourando todos os trigos ondulantes,
numa cor de ouro sem nenhuma jaça.
Os meus olhos são feito dois mirantes
ou um farol aceso que a tudo devassa
e lembra-me das paisagens distantes:
uma casa... a rua... crianças na praça.
Uma ternura doce, de beleza infinita,
enlaça, ali, a minha alma que se agita já inebriada por um deleite profundo.
Esqueço as crises e dores da vivência,
voltando ao meu Tempo de Inocência,
na clara manhã que ilumina o mundo! Silvia Regina Costa Lima 4 de junho de 2011
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 05/06/2011