Textos
Soneto n.155 A CENTELHA
No espaço, entre o claro e o escuro,
há um hiato... um buraco profundo,
fazendo-me ser um ser (no mundo)
a oscilar entre o celeste e o impuro.
*
Ah! Corre-me nas veias algo obscuro
que num segundo faz-me vagabundo,
mas, subitamente, a todos confundo,
pois eu me transmudo num anjo puro:
*
Se dos meus erros nasce belo lume
e do meu espanto brota um encanto,
o meu medo evola-se num perfume.
*
Tigre ou vagalume: Qual é a verdade?
Eu sou uma Centelha, ah! eu garanto,
ardendo toda plena rumo à eternidade!
***
Silvia Regina Costa Lima
15 de setembro de 2010
Silvia Regina Costa Lima
15 de setembro de 2010
Te dedico, Teacher:
Feliz Aniversário!
Ma reine, lindos presentes, tantos os virtuais como os reais,
mas você sabe, o mais belo é a nossa amizade, começada
numa simples brincadeira numa dessas comunidades do
orkut e que continua, mesmo depois da comunidade não
existir mais.
Obrigado pelo lindo soneto,
beijos lavanda
Gil *
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 15/09/2010
Alterado em 10/03/2017
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.