Textos
Soneto n.151D'além do sonho... do pesadelo,
do medo e do abismo profundo,
escuta-se o mui temido apelo,
saindo de um pântano imundo.
Como os finos fios de um novelo,
paridos n'algum limbo infecundo
(recobertos de nuvens e de gelo)
vem pra cumprir a Lei do mundo!
No brilho de chumbo, de negra cor,
ela tresanda o perfume do mal
recordando sempre a malígna flor.
Hoje é tão vulgar ... já quase banal,
a deixar-nos seu vil rastro de dor:
seja em doença, bala ou num punhal.
Silvia Regina Costa Lima
3 de agosto de 2010
Obs: Eu penso um pouco como Augusto dos Anjos pois creio que todos os assuntos são válidos em Poesia, até mesmo a Morte, até mesmo ela - e é preciso coragem para descrevê-la...rs
Presente de Amigos:
Gomes da Silveira
Em cada dos teus sonetos
Mais se esmera a simetria
E, pelas quadras, tercetos,
Mais se aprende a poesia.
Abraço, cara poetisa maior.
Beijos, Sílvia,
GS
ARTONILSON MACEDO BEZERRA
cada soneto que ao mundo presenteia
são como aguas tranquilas na pescaria
são rimas unidas como o graão de areia
que nos faz amar cada vez mais a poesia.
um grande abraço minha mestra.
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 19/08/2010
Alterado em 20/09/2010
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