Soneto n. 148
TEU OLHAR
O paraíso está no teu olhar,
até onde eu posso perceber
e, por tudo o que possa haver,
ali as estrelas estão a brilhar!
Como eu poderia não cantar
se minha voz deseja se mover
com tal força e com tal prazer,
que faz até meu coração voar?
A base (e) terna do meu poema,
teu querer é meu, não o negues
- a arrastar-me por onde segues.
Ah! O teu olhar coroa o meu tema
na luz diferente que gera espanto,
é canto, é pranto e total encanto!
***
Silvia Regina Costa LIma
julho de 2010