E sopra no quadrante
(da rosa-dos-ventos)
a brisa ainda intermitente,
a prometer uma tempestade
sobre a terra e a cidade.
O céu se cobre de ouro e lilás,
como acontecia nos rituais
dos tempos imemoriais.
O espírito tudo sente e, como num presságio, sabe que é o instante
de recolher suas asas
para o repouso da águia. ...
Minha alma adormece
e, então, a tudo esquece
ao som de um adágio.
Silvia Regina Costa Lima 9 de março de 2010
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 11/03/2010