SILVIA REGINA LIMA
Escrevo e me transporto para dentro daquilo que escrevi.
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Textos
Série Personagem n.20



Hoje estou longe, desterrado
das amadas terras romanas!

E se eu já fui cheio de glória

devido às lutas meio insanas,
que tanta vida havia matado,
ainda trago junto à memória,
saudades da honrosa Legião
em dias de grandes batalhas:
Amigos...os cavalos, e a raça,
escudo da Guarda Pretoriana
porta-estandarte no pavilhão.

Fui
cavaleiro fiel de um César
(enquanto ele viveu) e do povo,

carregado de mimo e medalhas
- manchei-me do sangue-irmão...
Dessa minha Roma tão querida
ah, quero rever as Sete Colinas,
que vejo só à distância imensa,
em dor que não há o que vença,
arrastando agora a minha sina.

- E depositar aos pés da doce Loba
este pequeno resto de minha vida!


Silvia Regina Costa Lima
16 de dezembro de 2009







Um pouco mais sobre a Guarda dos Pretorianos

Em 27 aC., Otávio, como imperador, assumiu o comando supremo do exército e criou a Guarda Pretoriana, encarregada de sua proteção pessoal e para proteger a família imperial.

No ano 23, era Tibério imperador, inaugurando o acampamento permanente da Guarda Pretoriana, situado nos arredores de Roma, na colina do Viminal. Desde então, passaram a ostentar nos escudos o símbolo do escorpião, que era o signo de Tibério.

Nos campos de batalha e nas cerimónias oficiais, eram reconhecidos pela túnica de cor púrpura. O número de elementos foi variando ao longo da história. Com Augusto, havia cerca de 4500 homens, mas  passaram para dez mil om Vespasiano O corpo especial incluía entre nove a doze coortes de 500 homens cada. Tinham o mesmo equipamento usado antes pelas legiões de César: capacete imperial, cota de malha e o tradicional escudo republicano de forma oval.

Em combate, os pretorianos lutavam com as mesmas armas das legiões, mas incluíndo o gládio - gladius hispaniensis, uma espada com 50 centímetros de comprimento e sete de largura, que era fabricada com ferro de elevada qualidade.

A guarda pretoriana teve participação decisiva em muitos eventos da história romana, como por exemplo no assassinato de Calígula, e era usada pelos imperadores como um instrumento de validação de suas leis pela força, usando-a, por exemplo, para mandar matar inimigos - e poderia ser muito perigosa. Por isso criou-se o costume de agradar os comandantes da guarda com pequenos presentes, mimos e comissões.

Os melhores cavaleiros ficavam enquadrados numa centúria especial denominada "Speculatores Augusti", que formava um escudo de segurança em redor do imperador sempre que este montava a cavalo.

Apenas eram admitidos na Guarda Pretoriana aqueles que conseguiam ultrapassar as difíceis provas físicas de acesso.

O corpo militar foi dissolvido pelo imperador Constantino, no ano 31


textos retirados da net, coligados e editados por mim

SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 17/12/2009
Alterado em 18/12/2009
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