SILVIA REGINA LIMA
Escrevo e me transporto para dentro daquilo que escrevi.
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Textos
Serie Pensamentos n.3


Da terra molhada sobe o cheiro que tanto amo. O calor estava forte e choveu muito. Choveu fartamente. Mas, depois da tempestade, ando pela calçada e o ar está limpo e leve. As flores e as árvores, muito verdes agora, secam suas folhas na brisa suave da tarde.
Meu flamboyant explode em cor.

Pássaros voltam a cantar e a encantar em sons diversos. Borboletas  despertam de um sono breve e as águas do lago dançam numa corrente serena. Atrás de nuvens brancas, vislumbro um pedaço de azul vivo e intenso.
A visão é linda! Então, neste instante, sinto melhor um ensinamento:

As pequenas coisas, as coisas simples, possuem enorme riqueza. Não devemos desprezar jamais a magnitude do sol, o esplendor do luar, o brilho mágico das estrelas em noite escura e o espetáculo das cores oferecidas - de graça - a todos, todos os dias, dia a dia.

Sim, eu sei que há absurdos e desigualdade imensa na Vida dos seres humanos, entanto há também a generosidade deste encanto natural que humildemente se oferece a TODOS por igual e por inteiro - sem diferenciação alguma, sem perguntar quem é quem, o
que se tem, pra onde se está indo ou do que sente falta. O sol nasce para todos!

Estejamos contentes - e gratos - ao menos nesses momentos porque, na Natureza, tudo está ao alcance das mãos e ela foi criada para contrabalancear a nossa dor.

Pense nisso.

***
Silvia Regina Costa Lima
3 denovembro de 2009




O meu amado flamboyant - foto tirada em 18 de novembro de 2009

em 2007:
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 07/12/2009
Alterado em 01/11/2017
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