Arde
o desassossego da carne
no centro do ser...
O sangue
(em ardente torrente)
atravessa depressa
meus incríveis labirintos
arrastando a impetuosidade
que acorda a tarde -
além do corpo faminto.
Mergulho feito flor de jacinto
no teu verde lago de absinto!
***
Silvia Regina Costa Lima
29 de outubro de 2009
PRESENTE TE AMIGOS
Prezada Silvia:
Li, com prazer, o teu poema MERGULHO. Gostei!
Gostei tanto que me inspirou uns versos, que te mando abaixo. Se quiseres usá-lo como interação, é TEU. Se não, um dia desses eu publico na minha página e te dou o crédito como inspiradora. Espero que gostes.
Um beijo
Dante
ABSINTO
Amargo copo me oferece a letra,
Desse teu poema que retrata,
A fome e o gosto de querer...
Tua carne!
Buscas o amante como fez Electra,
Por esse veneno que maltrata,
Quem ousar beber...
Teu Zeus!
Indicas rumo no teu labirinto,
Para fazer perder-se ,
Quem tentar entrar...
Teu corpo!
Manchas a erva com o teu jacinto,
E todo o sangue faz enverdecer-se,
Para que o instinto faça derramar...
Teu copo!
Impetuoso aquele que te chega à borda,
Do verde cálice desse teu licor,
E prova o doce do desassossego...
Teu desejo!
Feliz, tarde demais acorda,
Envolto em voltas do teu aconchego,
E mais implora então sem dar-se pejo:
Quer teu amor, teu absinto,
A tua flor!
Essa bruxinha malvada
Hoje me atrapalhou
A foto que eu admiro
Bem pra longe ela levou
A Flor Enigmática
UM SOL PARA TI
Silvia ando amando te ler,
andas apaixonada?
porque esta escrivaninha
anda cheia de amor
Absinto me enlouquece,
me tira fora do equilibrio,
me enaltece,
linda poesia a nos encantar
Bjuss/Flor*