Textos
Soneto n. 99Por que será que aceito o drama
e o som de tua voz, tão agudo?
Por que será que a gente ama
o que nos fere largo e a miúdo?
Há em ti tudo que o Mal proclama,
bem escondido sob alguns conteúdos:
um tanto de fúria e outro de lama,
poluíndo os teus lábios tão carnudos.
E o quê - de trágico - há em mim
que ama teu riso falso, impreciso,
a tanger escalas feito um clarim?
Ah, eu amo o teu contato intenso e Pagão
e a sensação que leva ao paraíso
num toque denso entre o Amor e a Paixão!
Silvia Regina Costa Lima
3 de outubro de 2009Obs: APENAS POESIAPRESENTE DE AMIGOS
IRINEU GOMES
Sensação do paraíso
Num toque denso sentiu
E se não foi tão melhor
Foi porque não repetiu
Heliodoro Morais
Creio que todo amor seja pagão
E ao mesmo tempo, ato de pura fé
Onde o desejo é a religião
E o carinho, tudo que se quer
Gemidos de prazer, a oração
O altar fica dentro do coração
E o templo é o corpo da mulher
Bravíssimo Silvia.
Muito lindo. .
Beijos no coração!!!
Waleska Zibetti
Aceita o meu drama porque meu drama é o que sou.
E aceitar é o que lhe resta.
E não questione o porque de me amar.
Aceite o que sou como sou e pronto.
Algumas coisas não tem porque!
Eu não escondo mal algum,
mas também não sou do bem.
Se me enfureço é porque provocam
e arrasto tudo comigo maldizendo o mundo com palavras e gestos.
Meu riso é tão falso quanto é falsa as suas palavras.
Eu choro por trás do riso,
você me desama por detrás da jura de amor.
Somos gato e rato no jogo de sedução.
Cruéis por prazer.
Fingindo ser amor o que sabemos ser diversão.
Adorei brincar no seu poema. kkkkkkkkkkkk
Bjs, rainha!
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 09/10/2009
Alterado em 07/11/2009
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