SILVIA REGINA LIMA
Escrevo e me transporto para dentro daquilo que escrevi.
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Soneto n.
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MUNDO
Em volta tudo é vasto, macro
,
e o
mundo
vem batendo forte,
não perdoa o sensível e fraco
- rejeita o que ficar sem norte.
É preciso vergar (não ser acro)
como o
bambu
, aceitar a sorte.
Sacro dever de manter o sacro:
ficar vivo, esquecer-se a morte.
Osso duro de roer... cálice de fel
no simulacro de tanta inverdade,
nossa
Vida
é o eterno carrossel.
Há de haver algo melhor acima,
a quem
valha
ter-se Honestidade,
um deus que odeie pantomima!
Silvia Regina Costa Lima
2 de maio de 2009
PRESENTE DE AMIGOS
Irineu Gomes
O nosso mundo de Deus
Onde habitam os mortais
Balança como bambus
Nos seus compridos varais
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 17/05/2009
Alterado em 18/05/2009
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