SILVIA REGINA LIMA
Escrevo e me transporto para dentro daquilo que escrevi.
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SONETO n.61
ASPIRAÇÃO
Não sei onde está o meu
limite
.
Como esquecer o grito da carne,
porque - se
Amar
me é negado -
ser
Amado
, é funda irrealidade.
O meu
pensamento
é inverdade,
fatal me abate como o drogado.
Não há aflição que não encarne,
não há
anseio
que não me agite.
Parece-me que eu
cobiço
a morte,
e nesta
aspiração
é que me anulo,
em denso pessimismo sem aporte.
Ah...o meu
desejo
é voar mais alto
(rompendo a casca
/
e o meu casulo)
a
alcançar
um céu de
azul cobalto
!
Silvia Regina Costa Lima
13 de abril de 2009
Obs: Apenas poesia
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 16/04/2009
Alterado em 31/01/2010
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