Tento escrever... ah! bem que tento,
pois eu sou um mar eterno de versos.
Contudo, há o interno impedimento,
dentro do qual eu permaneço imerso.
Não é ausência de sopro ou de alento: são teus olhos que, surgindo adversos, invadem sem decência os sentimentos
a fazer o pensamento lento e disperso.
Que inferno! Castanhos e venenosos
(chegaram-me como forçado castigo)
gelados, quando deviam ser amorosos.
Ah! Os meus versos choram omeu fado a sofrer por causa do olhar que bendigo,
desaguando a dor do amor desesperado.
Silvia Regina Costa Lima 28 de fevereiro de 2009
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 01/04/2009