POEMA A QUATRO MÃOS (n.1)
O ANJO DA FELICIDADE
Quando chegares
e encontrares a porta fechada,
não batas, ela estará apenas encostada.
Entra, mas entra bem de mansinho,
não me acordes, estarei dormindo,
sonhando com tua chegada.
Passeia por meu quarto,
toca os objetos... guarda-os na memória.
São eles a minha história.
Cubra-me, se estiver frio.
Passa a mão de leve por meu rosto,
dá-me um beijo ternamente em minha testa.
E depois parta. É tarde. Não faças alarde.
Parte como se aqui nunca tivesses estado.
Deixa-me continuar sonhando...
Assim, ao acordar, pensarei que ainda virás,
ignorando que, por mim, um dia passaste
e, à tua espera eu continuarei a viver
- sem saber que nunca mais voltarás!
Gilberto Gaspar e Silvia Regina Costa Lima
26 de Setembro de 2008
Obs: No próximo poema: "Quando eu chegar" estará a resposta
Alo teacher,
quando me chamou para fazermos esta poesia a quatro mãos, e enviou-me sua parte num esqueleto já bem feito, me espantei
deveras sabendo que não gosta de escrever.
Então emprestei-lhe o meu jeito, dei-lhe essa ternura, moldei-o. Depois, dei-lhe a sua arte final, batizei, formatei com as cores da sóbria elegância que os virginianos amam e, a mim, parece que, de fato, ele ficou um Poema.
Tomara você e todos gostem também.
Grata pela parceria e por sua confiança.
Adorei seu convite!
Um beijo prateado
Gilberto
Boa noite ma reine, puxa não esperava tantos elogios assim.
"Uma só cabeça", "aplausos para essa dupla perfeita".
Não é que nossa parceira deu certo?
Mas lembrando que já tivemos outras parcerias.
Ma reine, agradeça a todos por mim. Li elogios lindíssimos,
tocantes. Meriam, Lu, José Lindomar, a todos meu obrigado.
Citar todos os nomes deixaria a lista longa demais; deixo a
você,
ma reine, a tarefa de dizer um a um meu muito obrigado.
Obrigado pelos seus elogios também, ma reine; sem a sua