SILVIA REGINA LIMA
Escrevo e me transporto para dentro daquilo que escrevi.
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Textos
Soneto n.168




E eu olhei o céu, enlevada,
com lápis e papel na mão,
então sonhando acordada,
derramei ali meu coração.

Sozinha (no vão da sacada)
e presa de grande emoção,
pedi para ser sua amada
à estrelinha da constelação.

Ah! Eu não sei se foi piedade
o brilho que a tudo iluminou
(tanta luz sobre a cidade):

Mas, uma gota de prata pingou
e, com uma incrível fidelidade,
o seu nome (no ar) ela traçou!


Silvia Regina Costa Lima
2 de novembro de 2010

SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 25/11/2010
Alterado em 29/03/2019
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