SILVIA REGINA LIMA
Escrevo e me transporto para dentro daquilo que escrevi.
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Textos
Série Personagem n.26




Ah! Por que me aborreceis, Senhora?
Não vedes que todo eu me desespero
anelando, sem detença, vossa presença?
Estou já, e de há muito, a fé a perder
por tanto e tanto vos amar e querer
ontem ... hoje ... e mais ainda agora
e trago-vos este ultimato ou pedido
a provar que há muito estou perdido!

Por quem sois, linda Senhora,
ouçais meu queixume e meus ais,
pois também vós não me desejais?
Estou sendo bastante sincero:
acredito que estou a merecer-vos,
como um vassalo ou mesmo servo,
derrotado e totalmente enamorado
a rogar que não mais me confundais!

Repito-vos: Eu muito vos quero,
completamente eu vos venero,
porque só almejo a boa hora
de ofertar toda a vida minha,
de meu ser dizer que vos adora
(seja dia, seja noite ou na aurora)
coroando-vos a doce rainha
de meu Amor tão forte e fero:

- Só por isso eu vivo, só por isso espero!
***
Silvia Regina Costa Lima
10 de janeiro de 2009






***
Na Idade Média, os vassalos ofereciam ao senhor ou suserano, fidelidade e trabalho em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem estendiam-se por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.

Vassalagem  é o estado ou condição do vassalo = a submissão. Aqui no poema é  apenas uma vassalagem amorosa, claro.










SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 25/07/2010
Alterado em 27/07/2010
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