Textos
Soneto n.108Informe, um luar vem... desliza
e toda a paisagem transforma.
A claridade imprecisa deforma
o contorno desta meiga poetisa.
Aterrissa como uma suave brisa
quebrando paradigmas e norma,
beija-lhe a face, os pés, a forma,
como se fizesse uma... pesquisa.
Algo acontece: a poeta entontece,
esquece o verso, meio sufocada,
e a mão, que escrevia, estremece.
Envolvida pela visita tão prateada,
e presa em lassidão, ela amolece,
aquece... e se entrega apaixonada!***
Silvia Regina Costa Lima
19 de novembro de 2009
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 19/11/2009
Alterado em 11/03/2017
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.