SILVIA REGINA LIMA
Escrevo e me transporto para dentro daquilo que escrevi.
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O raio solar penetra pela janela, chega à nossa cama e me acorda. Toca minha pele com alegria. Desperto com leseira, ainda só meio inteira.

Você dorme. Agitado. Inquieto. Tavez sonhe comigo. Bem feito, está arrependido, penso malvada, pois
aquela briga tola foi na noite passada. Ciúmes apenas. Ambos intensos e passionais, querendo plena atenção.

Raiva e amor andam juntos e sempre deveria vencer o segundo. Olho-o, e é tão terno ver você nesse instante. Entregue, frágil, menino. Desprotegido, com sua mente adormecida e desarmarda de sua pronta inteligência e o modo ironico de sentir a vida - o melhor afrodisíaco.

Minha ternura transmuda-se, de repente. Acorda-me o desejo e tiro-o do sono, arranco-o do sonho, do seu abandono. Beijo seus olhos meio cerrados, amados, e redesenho sua boca pois tenho pressa nesse instante. Urgência do meu amante.

Dentro de mim, viva como a luz que ainda esquenta minha pele, queima a paixão.

Você, espantado, abre os olhos castanhos, dourados pelo sol dessa manhã e sorri para mim.

Descompassada, eu apenas murmuro: Quero ser amada!!!

E então tudo em você me responde: "SIM".

***
Silvia Regina Costa Lima
30 de janeiro de 2010


SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 03/02/2010
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