SILVIA REGINA LIMA
Escrevo e me transporto para dentro daquilo que escrevi.
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Textos

RONDEL n.38

VENHA DANÇAR...

Ah, venha dançar o maxixe,
coloque um som na vitrola.

Vamos ... venha ... capriche,
e deixe de ser tão... carola.

Sempre o vejo na escola,
comendo bom sanduiche.
Ah venha dançar o maxixe,
coloque um som na vitrola.


Sei que eu sou seu fetiche,

vá - deixe de ser rapazola -
se meu olhar preto azeviche
adora o seu, verde graviola,

ah.. venha dançar o maxixe!

Silvia Regina Costa LIma

14 de maio de 2009



Curiosidades sobre o Maxixe

O maxixe foi a primeira dança urbana criada no Brasil.

Surgiu nos forrós da Cidade Nova e nos cabarés da Lapa, Rio de Janeiro RJ, por volta de 1875. Conhecido como a “dança proibida”, era dançado em locais mal-vistos pela sociedade como as gafieiras da época que eram freqüentadas também por homens da sociedade, em busca de diversão com mulheres de classes sociais menos favorecidas.

Considerado imoral aos bons costumes da época, além da forma supostamente sensual como seus movimentos eram executados foi perseguido pela Igreja, pela polícia, pelos educadores e chefes de família.

Sua entrada nos salões elegantes foi terminantemente proibida até que, em 1914, Nair de Tefé, primeira dama do país, esposa do então presidente Hermes da Fonseca, iria escolher um maxixe, o "Gaúcho" ou "
Corta-jaca", de Chiquinha Gonzaga, para ser executado ao violão, nos jardins do Palácio do Catete, para escândalo de todo o país. 

Mais tarde o maxixe estendeu-se aos clubes carnavalescos e aos palcos dos teatros de revista e enriqueceu-se com grande variedade de passos e figurações: parafuso, saca-rolha, balão, carrapeta, corta-capim, etc.

Como todas as criações do povo, ele se formou pela fusão e adaptação de elementos originados da polca européia lhe forneceu o movimento, da habanera cubana lhe deu o ritmo, da música popular afro-brasileira como o lundu e o batuque também concorreram e finalmente o jeitinho brasileiro de dançar e tocar completaram o trabalho.

O maxixe foi o primeiro passo para a nacionalização da nossa música popular. Os compositores da Velha Guarda dedicaram ao povo "endiabrados maxixes que entonteceram à gente daquela época".

Entre os cultores do gênero - como música e não como dança - destacam-se Irineu de Almeida, Sebastião Cyrino e Duque, Sinhô, Romeu Silva, Pixinguinha, Paulinho Sacramento, Freire Junior

e Chiquinha Gonzaga - a grande maestrina brasileira, que compreendeu perfeitamente o ritmo desse gênero musical e, graças as várias facetas do seu talento, criou um maxixe para a peça "Forrobodó", uma burleta de costumes cariocas de Carlos Bittencourt e Luiz Peixoto e que fez enorme sucesso na época.


Textos pequisados na net, coligados e editados por mim




PRESENTE DE AMIGOS:

 

 

 

 

 
 


Maxixe, forró e baião,
é dança do povo - alegria.
Arrasto o pé no salão
e libero a fantasia. 

 Abrçs.

 

   Nuno Lago

Junte-se aí uma marchinha
e também frêvo e chorinho
e a função logo vira sambinha
todo o salão mostrando por ti o seu carinho

Um beijo do Nuno

 

 

 

SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 15/05/2009
Alterado em 29/04/2023
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